1907
O trabalho de recolha era metódico e detalhado, obedecia a critérios rigorosos entre os quais a medição da temperatura do mar, do ar e a densidade. Na sua derradeira expedição oceanográfica o Rei D. Carlos I esteve entre os dias 14 e 15 de junho em busca de novos elementos que enriquecessem a sua coleção ou os seus registos escritos.
Um ano após esta derradeira expedição oceanográfica parte do acervo do Rei esteve patente na Exposição Internacional do Rio de Janeiro.
Empenhado na divulgação científica como poucos na sua época, D. Carlos I fez chegar ao grande público os resultados das campanhas oceanográficas através de publicações em português e exposições com exemplares zoológicos e instrumentos de uso corrente em oceanografia, expostos muitas vezes pela primeira vez, nunca perdendo de vista o propósito que definiu para si como homem de ciência: “Conhecer e dar a conhecer”.